sábado, 3 de setembro de 2011

Dia 14

Frómista, Quarta-feira dia 10 de Agosto de MMXI
Hoje não me levantei tão cedo: levantei-me às 6h (UAU, que tarde!), tomei um pequeno-almoço calmo e fiz o caminho todo sozinho. Pude finalmente encontrar-me comigo e com Deus. Deu para pensar, falar alto, cantar...

A subida logo a seguir a Castrojeriz tem uma inclinação absurda, mas o sol estava a nascer e isso deu-me alento para a fazer. As sombras davam lugar a manchas de cor e uma franja de nuvens encaixadas na moldura das montanhas pintava-se de tons róseos. Fiz pausas curtas e fui comendo e bebendo.
Cheguei cedo a Frómista e fiz as compras antes das lojas fecharem para o almoço (14h), fui aos correios enviar a primeira máquina descartável e um postal para o Hugo Cunha (que me enviou um pedido, não sei se para algum trabalho!). O dia está a começar a aquecer mas o caminho, fi-lo pela fresca.

Chegou o Louis, o Lucca, a Stella e a Sara. O Juan também cá está. Passei a tarde a falar com ele e a visitar a aldeia. Aqui na Meseta os albergues têm tido sempre lugar: dá a impressão de muita gente saltar estas etapas.

uma das mais belas alvoradas no cume logo a seguir a Castrojeriz
Frómista, cheia de construções medievais e gótico construído sobre o românico

1 comentário:

  1. Obrigado pelo postal. É, de facto, para um trabalho para uma tangencial da EXPERIMENTA onde o LJM vai participar. Vi que também tu vais apresentar trabalho.

    Obrigado e um abraço

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