Puente la Reina, Domingo 31 de Julho de MMXI
Há dias que não escrevo. O segundo dia foi igualmente duro, não pela dificuldade do dia mas por não estar tão fresco e pelos músculos se ressentirem do exercício continuado a que não estão habituados.Na segunda noite fiquei em Zubiri, num albergue municipal que não tinha comparação com o do dia anterior: más condições de higiene e muita gente.
O terceiro dia, já com bolhas nos pés, não custou tanto. Cheguei cedo a Pamplona e gostei de redescobrir e entrar nesta cidade como peregrino: a entrada, através de uma ponte, levou-me directamente ao coração muralhado da urbe. O albergue, gerido por voluntários alemães, era muito acolhedor, com uma escala muito humana e familiar, e tive direito a um copo de sumo à chegada e a um pequeno-almoço à saída. Jantámos perto da praça principal e foi um jantar com muitos peregrinos. Foi um bom convívio que serviu para reencontrar forças para o dia seguinte.
Hoje houve uma subida difícil e o sol ardeu pela primeira vez. Nesta antiga povoação fiquei no albergue municipal. O Sandro da Itália também cá está. Estou de rastos, mas feliz.
a saída de Roncesvalles
tarde em Pamplona com Judith, Lali e Ivo
Ivo, o rapaz alemão que ficou no nosso albergue e Sandro
antes do jantar
entre Pamplona e Puente la Reina
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